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É tempo de inovar: Horiens celebra o Mês da Consciência Negra com histórias inspiradoras

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Escrito por: Horiens - 11/11/2025

No mês em que é celebrada a Consciência Negra, a Horiens está promovendo a campanha ‘É tempo de inovar’, uma iniciativa do Comitê de Diversidade e Inclusão que convida os integrantes a refletirem sobre como a pluralidade de experiências e perspectivas impulsiona a inovação, promovendo  a evolução da sociedade.


Trajetórias que impulsionaram evolução

Ao longo de novembro, a campanha vem apresentando histórias de pessoas negras que transformaram o mundo com suas ideias, coragem e talento, que são fruto de suas vivências pessoais e olhares plurais.

Elas usaram a inovação como caminho para transformar cenários e promover avanços relevantes nas mais diversas áreas. Confira no final desta publicação as histórias que compartilhamos.


Diversidade que inspira e gera inovação

A valorização da diversidade é um pilar essencial para a inovação corporativa, e cada vez mais estudos comprovam essa relação.

Segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, por exemplo, empresas com maior diversidade étnico-racial em seus times executivos têm 36% mais chances de alcançar desempenho financeiro acima da média. Já um levantamento da Deloitte mostra que equipes diversas são 20% mais criativas e apresentam maior capacidade de resolução de problemas complexos, evidenciando o valor estratégico da inclusão nas empresas.

“Ao reconhecer diferentes trajetórias e formas de pensar, reforçamos o compromisso da Horiens com a inclusão, a equidade e o respeito às diferenças, em alinhamento às melhores práticas de ESG e à nossa própria cultura empresarial”, destaca Fernanda Antonelli, diretora de Pessoas, Comunicação e Marketing da Horiens e coordenadora do Comitê de Diversidade e Inclusão.

“Quando reunimos pessoas com experiências, origens e perspectivas diferentes, criamos ambientes mais criativos, empáticos e capazes de gerar soluções novas e relevantes”, completa Fernanda.


Papo de Sexta
Como parte da campanha, o Comitê de Diversidade e Inclusão da Horiens também propôs e conduzirá uma edição especial do evento interno ‘Papo de Sexta’, dedicado ao tema da diversidade racial.

O encontro reunirá integrantes da empresa em um momento de diálogo aberto, aprendizado e troca de experiências sobre o papel de cada pessoa na construção de ambientes mais inclusivos e inovadores.

 

Conheça histórias de pessoas negras que contribuíram para a evolução da sociedade com a força da diversidade e da inovação:

 

Gladys May West
A mente por trás do GPS

Em 1980, a matemática e programadora norte-americana, Gladys West programou o computador que calculava o geóide da Terra (a forma real do planeta) com precisão suficiente para permitir a criação do GPS.
Sua trajetória não foi nada fácil, com uma infância pobre e muito esforço para levar os estudos até o fim. Seu trabalho abriu caminho para uma das tecnologias mais indispensáveis no mundo atual.

 

 

Dra. Patricia E. Bath
Pioneirismo na medicina

Filha de um operário e de uma dona de casa, Patricia Bath superou barreiras raciais e de gênero tornando-se a primeira mulher negra a registrar uma patente médica nos Estados Unidos.
Em  1986, ela criou o Laserphaco Probe, um dispositivo que usa laser para remover a catarata com segurança e precisão, revolucionando a cirurgia ocular e devolvendo a visão a milhões de pessoas, especialmente em comunidades com menor acesso à saúde.

 


Dr. Philip Emeagwali

O visionário dos supercomputadores



Nascido na Nigéria nos anos 1950, Philip Emeagwali precisou abandonar a escola aos 14 anos por dificuldades financeiras, mas seu pai continuou ensinando-o em casa, com 100 exercícios de matemática por dia.
Anos depois, no final dos anos 1980, desenvolveu técnicas de computação paralela que inspiraram a criação dos supercomputadores modernos, revolucionando o processamento de grandes volumes de dados.

 

 

 

 

Granville Woods
O inventor que revolucionou os trilhos

Criado em uma família humilde em Ohio no século XIX, Granville Woods trabalhou desde cedo em oficinas e ferrovias, onde descobriu sua paixão pela engenharia elétrica.
Autor de mais de 60 patentes, desenvolveu o sistema de telégrafo para trens, que permitia a comunicação entre locomotivas e estações, um avanço decisivo para a segurança ferroviária.
Após defender com sucesso a autoria da invenção em uma disputa com Thomas Edison, recusou um convite para trabalhar com o famoso inventor, reafirmando sua independência e determinação.

 

Garrett Augustus Morgan
Inovação que salvou vidas

Nascido em 1877, filho de ex-escravizados, Garrett Morgan começou a trabalhar ainda criança e aprendeu mecânica de forma autodidata.
Empreendedor, fundou sua própria oficina e em 1923 desenvolveu o capuz de segurança, antecessor das máscaras de gás – invenção que ganhou destaque quando ele mesmo utilizou para salvar trabalhadores em um túnel.
Também criou o sinal de trânsito com três posições, base do nosso atual semáforo, que tornou as cidades mais seguras e organizadas.

 

 

 

 

William Kamkwamba
O menino que domou o vento

Aos 14 anos, no Malauí, William Kamkwamba precisou abandonar a escola por falta de recursos, mas seguiu estudando em bibliotecas.
Inspirado por livros de ciências, construiu um moinho de vento com peças recicladas para gerar energia em sua vila, um gesto de curiosidade e criatividade que inspirou o mundo e deu origem ao filme O Menino que Descobriu o Vento.

 

 

 

 

 

 

Enedina Alves Marques
Primeira engenheira negra do Brasil

Nascida em Curitiba em 1913, Enedina Alves Marques enfrentou o racismo e o machismo para se formar engenheira civil em 1945, tornando-se a primeira mulher negra do país a conquistar esse título.
Servidora pública do Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica do Paraná, participou de importantes obras e abriu caminho para a presença feminina e negra na engenharia brasileira.

 

 

 

 

Dra. Jaqueline Goes de Jesus
Ciência que salva vidas

Filha de professora e inspirada pelo compromisso com a educação, Jaqueline Goes de Jesus se tornou biomédica e pesquisadora.
Em 2020, coordenou a equipe que sequenciou o genoma do coronavírus em apenas 48 horas após o primeiro caso no Brasil, mostrando que a ciência e a colaboração salvam vidas. Seu trabalho contribuiu para o avanço global da ciência e da saúde pública.

 

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