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A importância de ser uma pessoa aliada ao antirracismo

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Escrito por: Horiens - 06/11/2024

Em 20/11 é celebrado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, uma data que dialoga diretamente com a construção de um futuro mais justo para todos no Brasil.

Criminalizado apenas em 1951, apesar da população negra representar mais da metade do país, o racismo ainda é muito presente no dia a dia e isso se deve, em grande parte, por sua característica estrutural.

 

Você sabe o que é racismo estrutural?
O termo refere-se a um conceito que fala sobre como o racismo se estrutura na sociedade de forma abrangente, estando presente em diferentes dimensões do cotidiano, como nas relações políticas, econômicas, jurídicas e até familiares.

Trata-se de uma situação que é fruto de um processo político e histórico bem como da interpretação deste processo. É, no entanto, mais do que um legado do passado e relaciona-se também com a preservação de desigualdades e privilégios nos dias de hoje.

 

Racismo ainda é um tabu
Para muitas pessoas e até instituições, reconhecer que o racismo existe no Brasil é um tabu. Mas como, então, podemos mudar comportamentos e evoluir de forma significativa nesta causa?

“O primeiro passo é se informar e aprender sobre o tema, e não ficar batendo na tecla de que não é racista, pois é bastante comum, por exemplo, que as pessoas reproduzam atitudes racistas sem ter exatamente consciência disso”, explica Caroline Duarte, do Comitê de Diversidade e Inclusão da Horiens.

“Ter disposição para buscar informações, escutar pessoas negras e identificar onde podemos evoluir no dia a dia é ser uma pessoa aliada”, pontua.

 

Qual o papel das pessoas brancas como parte da solução?

Em uma sociedade em que as pessoas negras são minoria em espaços de poder, pessoas brancas podem e devem participar ativamente das discussões em torno desta agenda, a partir de suas perspectivas e circunstâncias.

“É claro que falar do racismo, não sendo uma pessoa que sente aquela dor pessoalmente, é diferente de quem passa pela situação. Você não terá o lugar de fala central, mas questionar e adotar uma postura antirracista, especialmente quando e onde pessoas negras não terão vez para falar, é papel de todos. Não devemos ter medo de agir em busca do que é certo”, conclui Caroline.

 

Confira alguns vídeos e podcasts para conhecer mais sobre a luta antirracista:

 

Fontes:

Olhe para dentro: como ser um aliado na luta antirracista


Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro

 

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